Uncategorized

Rios Voadores e o ciclo hidrológico do Brasil

Como a floresta amazônica com os rios voadores impactam diretamente no clico hídrico de todo o país?

É impossível falar de ciclo hidrológico e não falar de evapotranspiração. 

A evapotranspiração dos vegetais, o “suor” das plantas são essenciais para o balanço no ciclo hidrológico. 

A umidade presente em florestas e bosques é sensível. Ao caminhar por uma cidade a sensação de umidade ao entrar em um parque bem arborizado ou ao caminhar em uma trilha de mata nativa é notável e isso sem nenhum aparelho de medição. Isso porque uma árvore com copa de 10 metros de diâmetro, por exemplo, evapora na atmosfera por volta de 300 litros de água por dia. 

Agora imagine uma floresta inteira, é isso que o projeto rios voadores foi capaz de provar. A floresta amazônica evapora por volta de 200.000m3/s de água, essa vazão é equiparada ao próprio Rio Amazonas. 

E para onde essa água vai? A água evaporada na Floresta Amazônica percorre todo o país e é responsável por regular o regime de chuvas de várias regiões. Incluindo as regiões sudeste e sul, que estão a muitos quilômetros de distância da Floresta Amazônica. 

No vídeo o demonstrativo de como a floresta amazônica com os rios voadores impactam diretamente no regime hídrico brasileiro

Desmatamento e rios voadores

O desmatamento impacta diretamente na quantidade de água evapotranspirada para a atmosfera. O impacto da diminuição do volume dos chamados rios voadores é gigante e poderá ser sentida por todo o território brasileiro.

Achar que o desmatamento da maior floresta tropical não afeta outras regiões por sua distância geográfica é um erro enorme, cada vez mais monitoramentos científicos são capazes de mostrar a interdependência das regiões e a necessidade do pensamento da terra como organismo vivo, com um olhar holístico para todo o planeta. 

Link para o projeto Rios Voadores